quarta-feira, novembro 17, 2004

Não deixes morrer o meu sonho

Querido Luís,

Encontro-me sentada, imóvel, num banco de corredor, mesmo em frente à sala onde tocas um estudo de Liszt. Se tivesse o poder de prolongar para sempre um momento, era bem capaz de escolher este. A porta é a única coisa que nos separa, mas não consegue impedir a música de me trazer um bom pedaço de ti. Porque, sem que te apercebas, cada nota que produzes no piano traduz toda a tua grandiosidade, a tua sensibilidade e a tua força. Consigo perceber-te, consigo descodificar-te. Consigo sentir-te como se um abraço nos unisse.

Toca, Luís, toca...! Não pares, por favor. Não deixes morrer este meu sonho de te ter...

3 Comments:

At 12:47 da manhã, Blogger collectus said...

Tanto sentimento, tanta sensibilidade patente nestas palavras...

 
At 7:42 da tarde, Blogger Å®t Øf £övë said...

É bom sentirmo-nos perto de quem amanos....nem que por vezes seja à distância.
No teu caso é apenas a porta que te separa,mas quando existe amor sinsero não há barreira ou obstáculo que lhe resista.
Bjs.

 
At 8:39 da tarde, Blogger Unknown said...

Imagino o prazer que seja ouvi-lo tocando. :)

 

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