Calada
Querido Luís,
Não tens que ficar comigo no bar só porque não me apetece ir com toda a gente para o salão de jogos. Mas ficas. E isso aquece-me o espírito. A conversa vai durando, mas o assunto esgota-se e implanta-se entre nós um silêncio, apenas evitado pela música que continua a sair pela coluna situada quase por cima das nossas cabeças.
Gostaria de poder dizer-te que acordei ansiosa por te ver, gostaria de poder contar-te o deslumbramento que se apoderou de mim quando os nossos olhares se encontraram pela primeira vez neste dia que já vai longo. Gostaria de poder falar-te do meu entusiasmo por termos ido almoçar juntos, por termos passado uma boa parte da tarde juntos e por te teres deixado ficar aqui só comigo, em vez de teres ido com os outros. Gostaria de poder confessar-te que mais ninguém me faz sentir assim, que cada sorriso teu se torna a imagem mais gratificante do meu dia, que muitas vezes me apetece roubar-te um beijo e prender-te num abraço apertado.
Fico calada, como se a música de fundo estivesse a agradar algum de nós. Fico calada, por qualquer razão para a qual não há uma palavra certa. Não fico bem, nem fico mal. Fico apenas assim. Calada.
Não tens que ficar comigo no bar só porque não me apetece ir com toda a gente para o salão de jogos. Mas ficas. E isso aquece-me o espírito. A conversa vai durando, mas o assunto esgota-se e implanta-se entre nós um silêncio, apenas evitado pela música que continua a sair pela coluna situada quase por cima das nossas cabeças.
Gostaria de poder dizer-te que acordei ansiosa por te ver, gostaria de poder contar-te o deslumbramento que se apoderou de mim quando os nossos olhares se encontraram pela primeira vez neste dia que já vai longo. Gostaria de poder falar-te do meu entusiasmo por termos ido almoçar juntos, por termos passado uma boa parte da tarde juntos e por te teres deixado ficar aqui só comigo, em vez de teres ido com os outros. Gostaria de poder confessar-te que mais ninguém me faz sentir assim, que cada sorriso teu se torna a imagem mais gratificante do meu dia, que muitas vezes me apetece roubar-te um beijo e prender-te num abraço apertado.
Fico calada, como se a música de fundo estivesse a agradar algum de nós. Fico calada, por qualquer razão para a qual não há uma palavra certa. Não fico bem, nem fico mal. Fico apenas assim. Calada.
2 Comments:
adoro o teu blog...tenho a certeza que mais tarde ou mais cedo,isso vai dar certo e vais poder dar todo o teu amor ao luis...bjs
visitem o meu blog: http://www.4you4ever.blogspot.com
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